Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
RELAMPA, Rev. Lat.-Am. Marcapasso Arritm ; 27(2): 94-105, abr.-jun.2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-727489

RESUMO

O implante de cardiodesfibriladores automáticos surgiu na década de 1980 como tratamentoalternativo na prevenção de arritmias graves em pacientes sobreviventes de fibrilação ventricular ou taquicardiaventricular sintomática. Os resultados iniciais mostraram resultados favoráveis à prevenção de morte súbita eredução de mortalidade geral com o uso desses dispositivos. Diante disso, a comprovação dessas evidências porestudos randomizados tornou-se de suma importância para indicação dessa prótese. A revisão dos resultadosdesses estudos demonstrou que o implante de cardiodesfibrilador automático éprimeira opção na terapêuticade pacientes com taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular com comprometimentohemodinâmico, sendo também superior ao tratamento farmacológico em pacientes com taquicardia ventricularsustentada sintomática ou após ressuscitação de parada cardiorrespiratória. Nos casos de doença arterialcoronária, disfunção ventricular esquerda e presença de potenciais tardios ao eletrocardiograma, não háevidências em favor do implante desse dispositivo. O implante profilático de cardiodesfibrilador implantável empacientes de alto risco com infarto agudo do miocárdio recente não reduz a mortalidade geral. Esse dispositivonão representa benefícios para a sobrevivência nos casos de cardiomiopatia dilatada idiopática. A terapia comcardiodesfibrilador implantável combinada à terapia de ressincronização cardíaca melhora a qualidade devida, a classe funcional e a capacidade física na insuficiência cardíaca moderada a grave. Esse dispositivo estáassociado a redução equivalente da mortalidade em idosos e em indivíduos mais jovens, sem comprometimentoda qualidade de vida nos idosos, excluindo-se pacientes com comorbidades graves. O objetivo deste artigo érevisar os principais estudos clínicos em cardiodesfibrilador implantável, avaliando aspectos essenciais paraindicação dessa terapêutica.


The implantation of implantable cardioverter-defibrillators emerged in the 1980s as an alternativetreatment in the prevention of serious arrhythmias in survivors of ventricular fibrillation or symptomatic ventriculartachycardia. Initial results showed favorable for prevention of sudden death and overall mortality reduction withimplantable cardioverter-defibrillator results. Therefore, the evidence of such evidence by randomized trials hasbecome of paramount importance for implantable cardioverter-defibrillator indication. A review of the results of hese studies demonstrated that implantable cardioverter-defibrillator implantation is first choice in the treatmentof patients with sustained ventricular tachycardia or ventricular fibrillation with hemodynamic compromise,being also superior to medical therapy in patients with symptomatic sustained ventricular tachycardia or afterresuscitation from cardiac arrest. In cases of coronary artery disease, left ventricular dysfunction and presenceof late potentials on electrocardiogram, there is no evidence in favor of implantable cardioverter-defibrillatorimplantation. Prophylactic implantable cardioverter-defibrillator implantation in high-risk patients with recentacute myocardial infarction does not reduce overall mortality. The implantable cardioverter-defibrillator doesnot represent benefits for survival in cases of idiopathic dilated cardiomyopathy. Combination therapy withimplantable cardioverter-defibrillator and cardiac resynchronization therapy improves quality of life, functionalclass and exercise capacity in moderate to severe heart failure. The implantable cardioverter-defibrillator isassociated with an equivalent reduction of mortality in elderly and younger subjects without impairment ofquality of life in elderly patients, excluding patients with severe comorbidities.


Assuntos
Humanos , Adulto Jovem , Idoso , Arritmias Cardíacas/complicações , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle , Desfibriladores Implantáveis , Ensaio Clínico , Medicina Baseada em Evidências , Estimulação Cardíaca Artificial/métodos
2.
RELAMPA, Rev. Lat.-Am. Marcapasso Arritm ; 26(3): 151-161, jul.-set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-716124

RESUMO

A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) surgiu como modalidade terapêutica para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) refratária ao tratamento farmacológico. Ao longo dos últimos 15 anos, vários estudos clínicos buscaram estabelecer seus benefícios em diferentes populações. A revisão dos resultados desses estudos demonstrou que em pacientes com IC avançada (classe funcional III-IV da New York Heart Association - NYHA) a TRC produz melhorias consistentes para qualidade de vida, classe funcional e capacidade de exercício, além de reduzir as hospitalizações e a taxa de mortalidade. Esses efeitos benéficos são decorrentes do remodelamento reverso do ventrículo esquerdo, com melhoria da função ventricular. Em relação aos pacientes com IC leve a moderada (classe funcional I-II da NYHA), os resultados são controversos, embora a maioria dos estudos tenha demonstrado efeitos benéficos da TRC. Em pacientes com fibrilação atrial, existem poucos estudos bem delineados publicados, mas os resultados são favoráveis à TRC. Até 50% dos pacientes submetidos à TRC evoluem como não respondedores e a identificação destes pacientes é um desafio. Dessa maneira, várias questões ainda precisam ser elucidadas, particularmente os critérios preditivos da resposta à TRC e os benefícios da TRC nos pacientes com IC discreta, fibrilação atrial e outras arritmias. O objetivo deste artigo é revisar os principais estudos clínicos em TRC, abordando aspectos inerentes a essa modalidade terapêutica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Cardíaca , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Terapia de Ressincronização Cardíaca/métodos , Tratamento Farmacológico , Ecocardiografia/métodos , Exercício Físico/fisiologia , Função Ventricular/fisiologia , Qualidade de Vida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...